São Paulo - O impasse da saída do meia Marcelinho do Corinthians envolveu mais um personagem na briga. O técnico do Fluminense e ex-comandante corintiano, Oswaldo de Oliveira, comparou com a ditadura a coletiva que os jogadores do Timão e Wanderley Luxemburgo fizeram atacando o meia.
O vice de futebol do Parque São Jorge, Antonio Roque Citadini, não gostou nada da afirmação. “Ele foi extremamente infeliz em falar na ditadura. Ninguém obrigou os jogadores do Corinthians a dar entrevista. Eu até achava que eles não deveriam falar, pois o caso já estava resolvido pela diretoria. Vivi os tempos da ditadura e sei bem que as pessoas eram obrigadas a falar. A comparação do Oswaldo é lamentável”, disse em matéria publicada no jornal carioca O Globo.
No começo deste mês, os jogadores do Corinthians se reuniram em entrevista coletiva, acompanhado de Luxemburgo, para mostrar repúdio a Marcelinho, que teria trabalhado para desunir o grupo.
A situação do meia ficou insustentável no time do Parque São Jorge, mas até agora ele não conseguiu sua transferência. Ele chegou a acertar com o Santos, mas o Timão não aceitou os valores.