Rio - Com cara feia e coragem, o Vasco vai para cima do Atlético-PR, neste domingo, a partir das 15h, em São Januário. E, desde já, os jogadores conclamam a torcida para transformar o estádio um caldeirão, assim como o adversário faz em suas partidas na Arena da Baixada.
“Nunca passei por uma situação igual aqui no Vasco. Nos clubes que comandei, as torcidas faziam dos seus estádios mais um componente para levar os times as vitórias. Foi assim no Barradão, no Serra Dourada e na própria Arena da Baixada”, comentou Hélio dos Anjos.
Neste domingo, segundo o treinador, é uma ótima oportunidade para que o time volte a vencer. O retrospecto do Vasco nos confrontos com o Furacão paranaense é altamente favorável: em cinco jogos no Rio, em Brasileiros, venceu três e empatou dois. Juninho também está confiante. “O Atlético está passando por um bom momento. É uma equipe forte, mas não assusta. Dentro de casa, a nossa equipe tem de se impor”, frisou o meia, novamente no comando do ataque vascaíno.
Ao seu lado, Euller, que, embora assustado com os mais novos, vê o jogo de hoje como a melhor chance de o Vasco recuperar a confiança e a auto-estima na competição, até porque o time está na 21ª colocação, com apenas seis pontos. “Temos que mostrar a todos que não estamos mortos. Esta situação nos foi imposta e cabe a nós encarar de frente, sem medo”, disse o atacante, que garante não ter medo de cara feia dos adversários.
“Cara feia? Passo por eles na velocidade e na habilidade”, deu a receita o Filho do Vento.
Assim como Hélio dos Anjos, Juninho e Euller pedem um pouco de tolerância da torcida no início do jogo. “Se começarem a nos vaiar logo, isso vai servir como uma arma para o adversário”, explicou Juninho.