Rio - O Gama praticamente ressuscitou para o futebol no ano de 98, quando foi campeão da Segunda Divisão do Brasileiro. Daquela safra, a equipe revelou Rodrigo, atualmente brilhando com a camisa do Botafogo. Neste domingo, às 16h, o jogador enfrentará pela primeira vez o ex-clube no Estádio Mané Garrincha, em jogos oficiais.
“Consegui realizar um trabalho sério e vencedor no Gama e existe um respeito muito grande por mim lá. Em Brasília, só havia jogado um amistoso contra eles, em 99, e fui recebido com muito carinho. Mas agora três pontos estarão em jogo e não sei como serei recebido”, disse o artilheiro alvinegro no Brasileiro.
O jogador sabe, no entanto, que o Botafogo enfrentará um time que costuma complicar. “O Gama pode não estar entre as grandes equipes do futebol brasileiro, mas joga como time grande, com um esquema tático ousado e objetivo. Por isso, vem surpreendendo muita gente com vitórias expressivas, desde que retornou à divisão de elite”, disse.
Este ano, o Gama vem assustando os adversários, principalmente quando joga em casa, onde ainda se mantém invicto, com uma vitória e dois empates. Mas o time está numa longínqua 22ª colocação, com apenas seis pontos em seis jogos.
Para tentar quebrar a invencibilidade do adversário em Brasília, o que levaria o Botafogo a acabar com o jejum de três jogos sem vitória, Rodrigo ensina o melhor caminho. “Os primeiros 15 minutos de jogo são fundamentais. Eles têm um time que joga para frente, com jogadas rápidas de ataque. Mas o Botafogo tem se destacado pelo esquema de forte marcação. Temos que imprimir logo o nosso ritmo para tentar surpreendê-los.
Na Copa João Havelange, no ano passado, Rodrigo marcou um dos gols da vitória de 2 a 0 do Botafogo sobre o Gama, no Maracanã. O técnico Paulo Autuori conta com a boa fase do jogador para a equipe se aproximar do bolo dos oito primeiros. “A vitória é de suma importância para nós. Compensaríamos aquela derrota para o Goiás, em pleno Maracanã, que ainda está engasgada.