Belo Horizonte - A batalha judicial entre o meia Alex e a multinacional Parmalat não está mais restrita ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. A briga foi parar no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O ministro corregedor-geral do TST, Wantuil Abdala, estipulou um prazo de cinco dias para que o TRT do Paraná dê a sua sentença sobre o caso.
Como a determinação do ministro aconteceu na segunda-feira, o TRT tem até sexta-feira para deferir, ou não, a liminar impetrada pelo advogado de Alex, Mafuz Abraão.
A batalha começou há cerca de 45 dias, quando o atleta moveu uma liminar no TRT, com o objetivo de se desvincular do Parma, da Itália, baseado no não-pagamento de duas das três parcelas referentes aos 15% de sua venda pelo Palmeiras ao clube italiano.
Após vencer a primeira batalha, Alex assinou um contrato com o Cruzeiro. Há cerca de 15 dias, porém, a Parmalat contra-atacou e derrubou a liminar, impedindo Alex de atuar. Semana passada, Mafuz Abraão recorreu da decisão para colocar Alex novamente em condições de cumprir o seu contrato.
Como ainda não houve um parecer sobre esta ação, o advogado de Alex decidiu informar o TST sobre o caso. Assim que o TRT se pronunciar sobre sua decisão, o TST irá julgar o mérito da questão para proferir uma sentença final. Por enquanto, ainda é incerta a participação de Alex no próximo jogo do Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.