Nos últimos jogos, o Palmeiras se acostumou a contar com o apoio irrestrito de sua torcida. Logo que o jogo acabou, os torcedores se reuniram próximo à entrada do túnel do Verdão e passaram a criticar os atletas. O meia Lopes e o técnico Celso Roth foram os principais alvos.
“Temos que continuar trabalhando normalmente. O torcedor enxerga o que quer. A emoção faz isso”, minimizou o técnico Celso Roth, que foi, mais uma vez, homenageado pelos torcedores com um coro de "burro".
O treinador, porém, admitiu que o público teve participação em pelo menos um momento do jogo: a saída do atacante Juninho.
“Ele vinha bem, mas perdeu a chance de decidir o jogo. Aí a torcida começou a pegar no pé dele, e caiu de produção”, analisou.
No vestiário do Palmeiras, eram unânimes as opiniões de que o time foi mal e que a Ponte mereceu o resultado. “O juiz deu sete minutos de acréscimo. Mas poderia ter dado 45 que não íamos conseguir empatar”, disse o goleiro Marcos.