São Paulo – O São Paulo não foi bem nas duas últimas partidas no Morumbi, pelo Brasileiro. Foram duas derrotas Contra o Bahia, 1 a 0, e contra o Paraná, por 3 a 1. Em seis jogos dentro de casa a equipe só conseguiu três vitórias e um empate, além das duas derrotas.
Mas a história de terror com o Morumbi poderá mudar às 15h deste domingo quando o São Paulo enfrenta o América-MG pela 13ª rodada do Brasileirão.
O técnico Nelsinho Baptista, que comandou apenas um rachão na manhã de ontem no CCT da Barra Funda, entende que a partir dessa rodada as equipes que pretendem chegar entre as oito primeiras não podem mais perder pontos jogando dentro de sua casa. Por isso, o treinador pediu uma marcação um pouco mais forte e uma rápida saída para os contra-ataques.
“Temos que jogar em casa da mesma maneira que estamos jogando fora. Se longe do Morumbi estamos vencendo, temos que ganhar também dentro de casa”, disse o treinador do São Paulo.
O meia Leonardo, que volta ao time titular depois de cumprir suspensão na partida contra o Coritiba, na última quinta-feira, é da mesma opinião do técnico Nelsinho Baptista. A equipe precisa atuar da mesma maneira de quando joga fora. Mas Leonardo também tem boas recordações do gigante Morumbi.
“Foi nesse estádio que o São Paulo conquistou duas Libertadores, dois títulos de extrema importância. Os outros é que têm que ter medo do Morumbi, não o nosso time”, afirmou o meia.
O presidente do Tricolor, Paulo Amaral, entende que o mando de campo tem que fazer a diferença a favor da equipe da casa. “Tenho que mandar benzer o Morumbi. Não sei o que está acontecendo com nosso time”, disse.
Lula Pereira não poderá contar com o zagueiro Wellington Paulo, suspenso, e com o lateral-esquerdo Michael, lesionado. Por outro lado, Lula já tem à sua disposição o meia Tucho, que se recuperou de uma torção no tornozelo direito. No entanto, o treinador só irá definir o time momentos antes da partida.
“Estou tranqüilo para ajudar o América a sair dessa situação. Sabemos das dificuldades em enfrentar o São Paulo, mas não podemos temer ninguém”, disse o meia.