Rio - O ex-craque argentino Maradona, que está em Cuba, deu entrevistas na noite de domingo para emissoras de rádios e TV da Argentina dizendo que aceitaria sem hesitar o convite para ser o novo técnico do Boca Juniors, seu ex-clube.
Com o pedido de demissão de Carlos Bianchi, Maradona passou a ser o mais cotado para assumir o cargo, embora os dirigentes do clube não admitam nem neguem a possibilidade.
“Se me chamarem para dirigir o Boca vou nadando para a Argentina. Aproveito para perder os quilos que necessito para a partida do dia 10 de novembro (partida amistosa em homenagem a ele)”, disse Maradona, ressaltando porém que gostaria que Bianchi permanecesse no comando do time, dizendo que ele foi o técnico que mais alegrias lhe deu como torcedor do Boca.
O ex-jogador fez questão de dizer que ainda não recebeu qualquer proposta. “Não tive qualquer contato oficial. Que me considerem candidato me enche de orgulho. Vou de peito aberto, não estou no livro dos medrosos”, afirmou o ex-jogador.
Em entrevista ao diário "Olé", o presidente do clube, Mauricio Macri, não descartou a possibilidade. “Temos uma boa relação e de fato faremos na Bombonera uma partida homenagem. Não há motivos para exclui-lo”.