Rio - A ação judicial movida contra o Atlético Mineiro, pela empresa WRV Empreendimentos e Participações Ltda, reivindicando cerca de R$ 15,5 milhões referentes a sua participação nos passes do atacante Guilherme e do zagueiro Cláudio Caçapa, este vendido ao Lyon, da França por US$ 5,25 milhões, ainda pode ter novos desdobramentos.
Como a negociação foi conduzida pela diretoria anterior, da qual faziam parte, além do atual presidente do clube, Ricardo Guimarães, o ex-presidente Nélio Brant e o ex-diretor de futebol, Sérgio Coelho, que foram os avalistas do Atlético, caso não haja um acordo, eles podem ter seus bens penhorados para que a dívida seja saldada.
Apesar de a atual diretoria do Atlético ter divulgado nota oficial, afirmando que recorrerá da decisão judicial e ainda lamentando que a empresa WRV tenha sido escolhida como parceira do clube no negócio, o ex-diretor de futebol, Sérgio Coelho, continua considerando que, tanto naquele momento quanto agora, o negócio foi benéfico para o clube e espera que as partes cheguem a um acordo.
“O negócio foi e continua sendo bom para o Atlético. Está faltando apenas eles se reunirem para decidir essa pendência. Eu acho que o Atlético tem de cumprir o que está no contrato e acredito que o Ricardo esteja procurando acertar tudo”, disse Sérgio, referindo-se ao atual presidente do clube.