São Paulo – O astro Michael Jordan admitiu que vai trabalhar como uma espécie de professor dos jogadores do Washington Wizards, principalmente a Kwame Brown, número 1 do último draft.
“Vou ser um professor nas quadras porque vou ter mais experiência que meus companheiros e quem sabe do que os meus rivais.
Não estou aqui para reinventar o basquete, mas há várias coisas que gostaria de transmitir aos jovens, não só a Kwame Brown, mas a Richard Hamilton, Courtney Alexander e outros. Para eles será muito emocionante, portanto tomara que possa ajudá-los a
formarem uma equipe melhor e no futuro sejam eles quem ensinem as suas experiências. Sinto a obrigação de ensinar várias
coisas que aprendi”, afirmou.
Jordan ainda não deu bola para o amigo Charles Barkley, que recentemente comentou que o ex-atleta do Bulls estaria entrando em uma situação na qual "só tem a perder".
"A verdade é que não entendo o que ele quis dizer com isso. Eu gosto muito do Charles Barkley, vocês sabem disso, e vocês
também gostam dele pois ele faz comentários rápidos e engraçados, mas eu nunca me guiei pelas opiniões dele em relação ao que
farei como jogador de basquete. Ele pode dar a sua opinião, todos podem dar a sua opinião, mas no final sou eu quem tenho
que me sentir bem com a minha decisão. Acho que a opinião de Barkley deve ser levada em conta pelo que é; a sua opinião. Não deixaria de nenhuma
maneira que a opinião de Charles Barkley, ou qualquer outra pessoa, decidisse o que devo fazer”, soltou.
O novo astro do Wizards, de 38 anos, comentou ainda que vai tentar esquecer sua estréia na NBA, quando tinha 21 anos.
"Obviamente quando cheguei a NBA pela primeira vez era um garoto recém saído da faculdade e sem nada para provar. Também
cheguei a uma equipe que só podia melhorar. Agora é totalmente diferente, tenho 38 anos e existem muitas comparações com o
que fiz anteriormente na minha carreira para ajudar aos Bulls. Mas isso não quer dizer que não possa sair vitorioso,
simplesmente quer dizer que a situação não é a mesma. Agora acho que tentarei ensinar mais do que quando estive em Chicago”, finalizou.