Rio - O meia Alvaro Recoba, da seleção paraguaia, confessou que atuou na base do sacrifício no empate por 1 a 1 com a Colômbia, em Montevidéu, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. O jogador disse que estava sentindo fortes dores, que começaram a aparecer na manhã da partida.
”Foram fortes dores musculares que surgiram na manhã de domingo. Seguramente foram causadas pela tensão de cumprir com a missão de vencer e não decepcionar o povo que compareceu ao estádio”, afirmou Recoba.
Segundo Recoba, as dores estavam tão fortes que ele pensou que seria substituído no segundo tempo.
“No segundo tempo me cansei bastante. Quando vi movimentações para a terceira substituição no banco uruguaio pensei que seria o escolhido. Mas o treinador não entendeu assim e atuei o jogo todo”, afirmou Recoba.
Na manhã desta terça-feira a diretoria da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) se pronunciou sobre o jogo. Segundo Osvaldo Giménez, gerente de futebol da AUF, as chances do Uruguai terminar a competição entre os quatro primeiros, se classificando diretamente para o Mundial, são remotas.
“Acredito que devemos ser realistas. As possibilidades de chegarmos entre os quatro primeiros existem, mas não dependemos mais dos nossos próprios resultados”, afirmou Giménez.
Nesta quarta-feira o técnico Víctor Púa vai se reunir com dirigentes da AUF para traçar planos para o confronto do dia 7 de novembro contra o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Existe a possibilidade dos uruguaios fazerem um período de adaptação à altitude em Toluca, no México.