Rio - Acostumado a evitar gols do adversário, o zagueiro Régis não escondia a alegria por ter sido o herói da vitória do Fluminense sobre o Atlético-MG, nesta quinta, no Maracanã.
“É uma sensação que um zagueiro geralmente não tem. Até porque são poucas chances que aparecem no jogo. É o meu maior momento no templo do Maracanã”, disse.
Régis, que dedicou o gol ao irmão Heleno, aniversariante do dia, veste, no entanto, as sandálias da humildade. O zagueiro tricolor garante que é necessário não se iludir com o gol. “É preciso ter os pés nos chão porque você pode passar e ninguém se lembrar”, afirmou.
Apesar de ter exaltado o gol como o mais importante com camisa tricolor – marcou quatro –, o zagueiro diz que a vitória serve para convencer os olhos desconfiados que pensavam que o Fluminense tinha um time, mas não um elenco.
“Acima de tudo, o Fluminense mostrou que tem um elenco forte. Muitos achavam que não íamos ter forças. Provamos o contrário”, disse.
O jeitão tímido de um zagueiro gaúcho, porém, dá vez a um discurso de atacante. “O Galo que cante no Mineirão. Porque aqui quem canta é o Fluminense”, provocou.
Assim como Régis, Caio era só alegria no vestiário. Autor do segundo gol do Fluminense, o seu primeiro pelo clube no Maracanã, Caio diz ter vivido a emoção de um novato. “Quando a bola entrou não sabia para onde correr. Só depois que assimilei. Quando o Oswaldo me chamou para entrar, o coração ficou a mil. Uma alegria indescritível.”