Rio - Às vésperas de assinar seu contrato de parceria com a empresa alemã UFA Sports Sulamerica, que passará a gerir a marca do clube, o Fluminense prepara um projeto para ter a sua própria rede de lojas de produtos oficiais. A idéia parte de uma constatação: o clube, como vários outros no país, perdeu tempo na tarefa de explorar seu universo de torcedores.
Tanto que o espaço ficou aberto para iniciativas particulares. A diretoria tricolor negocia com Maurício Lindgren, que há quase dois anos abriu, em Niterói, a primeira de uma rede que já chega a 14 lojas da Só Tricolor, exclusiva para produtos com a marca Fluminense. A rede acabou servindo de piloto para o projeto tricolor. O clube conversa com o empresário para passar a administrar as lojas.
“Nosso relacionamento é excelente. Quanto mais produtos são vendidos, mais ganhamos royalties e divulgamos a marca. Mas é claro que o faturamento com licenciamento é tímido. Os clubes demoraram a acordar para esta realidade e uma pessoa partiu na frente do Fluminense, que perdeu tempo”, admite Marcos Furtado, vice-presidente de marketing do Fluminense.
Hoje, o clube arrecada menos de R$ 80 mil mensais com royalties e constatou que pode multiplicar o número passando a ter seus pontos de venda próprios. “Nosso negócio não é administrar lojas. Vamos criar, provavelmente, uma franquia”, diz Marcos.
“Estamos negociando a parceria. Divulgo a marca do clube. Ajudo o Fluminense a faturar. Em todas as lojas, há o escudo na porta e cadastros do projeto sócio-torcedor”, emenda Maurício.