Desde que chegou ao São Paulo, no início de 2000, Maldonado quase só aparece na equipe quando o circo no Morumbi está pegando fogo. O jogador, que mais amarga a reserva do que entra em campo, é uma espécie de bombeiro.
Foi assim nas finais do Paulistão do ano passado, quando o volante foi titular nos jogos contra o Santos ajudando o Tricolor na conquista do título e nas finais do Rio-SP deste ano, outro título... Hoje, contra a Portuguesa, não é uma final, mas pode ser encarada como tal.
"É uma coincidência só entrar na equipe em momento decisivos. Desta vez, não é uma final, mas precisamos ganhar para continuarmos na briga pela classificação. Sempre fiquei muito à disposição da seleção do Chile e isso fez com que eu jogasse pouco no São Paulo. Mas estou treinando forte para voltar a ser titular", diz Maldonado, que atuará como o líbero da zaga.
"Já joguei muito assim na seleção do Chile e não tem problema. Precisamos ganhar para a situação melhorar e, seja de líbero ou volante, quero é ajudar", garante. Nelsinho Baptista é só elogios. "Ele tem velocidade, bom passe e se coloca bem", diz o técnico.