Rio - Já não é mais segredo para ninguém que Romário admite deixar o Vasco e que o seu desejo é permanecer no Rio de Janeiro. Por isso, o Fluminense vê no interesse do atacante um sonho possível de se realizar. Amigo do Baixinho desde os tempos que trabalharam juntos em São Januário, o superintendente tricolor, Paulo Angioni, ratificou que vai tentar viabilizar esta contratação, que seria a maior atração no ano do centenário do clube das Laranjeiras.
Apesar do interesse, o dirigente avisa que a missão não será tão simples assim. Como o Fluminense adota uma política austera em relação à folha salarial, a aquisição de Romário só seria possível se o jogador aceitasse uma redução significativa dos seus vencimentos. Estima-se que ele receba no Vasco algo em torno de R$ 400 mil, e o Tricolor admitiria pagá-lo somente até a metade deste valor.
“Todos os clubes podem pensar em ter o Romário. A gente só não pode se precipitar porque ele tem contrato com o Vasco. Agora, se ele não for ficar lá, o Fluminense tem o direito de sonhar. Trabalhei com ele por muito tempo e seria ótimo tê-lo novamente por perto. Só fica complicada a questão do custo, mas que pode ser estudada’, disse Angioni.
Além de um possível investimento para ter Romário, o Fluminense quer fazer do seu centenário um ano inesquecível para o seu torcedor. Para isso, já articula a manutenção do técnico Oswaldo de Oliveira, com quem o Baixinho trabalhou no Vasco e que tem contrato até dezembro. Outra permanência que o clube tentará será a do meia Roger, emprestado pelo Benfica até junho de 2002. Estas seriam as prioridades da atual diretoria tricolor, que primeiramente precisará vencer as eleições no clube marcadas para o mês que vem, para depois pensar em reforços.