São Paulo - França e Dodô, atacantes de São Paulo e Botafogo, que se enfrentam neste sábado pelo Campeonato Brasileiro, às 16h, no Morumbi, não se odeiam. Eles gostariam até de estar um do lado do outro.
Os dois jogaram juntos pelo clube tricolor entre 1996 e 99. E, além de gols, se destacaram bastante pelo entrosamento. Tanto que a antiga dupla de ataque provoca nostalgia. “Foi a melhor parceria que eu já tive aqui no São Paulo. O Dodô joga um futebol idêntico ao meu: dois toques, tabela, velocidade. Aprendi muito com ele”, explica França, que contou com a ajuda de Dodô durante quase três anos para se tornar um dos maiores artilheiros da história do clube.
Os atuais parceiros ofensivos de França são Luís Fabiano e Dill. E o atacante faz questão de elogiá-los. Mas que tal uma nova formação ao lado de Dodô? “Nunca escondi de ninguém que eu sempre quis voltar a jogar com ele. Quem sabe dá certo quando eu voltar da Europa”, brinca França, pensando em uma futura transferência para o exterior.
Dodô não fez tantos gols quanto França com a camisa do São Paulo. Mas a média do atual atacante botafoguense é maior. Não só se comparada à de França, mas de todos os jogadores da história do clube.
Com 56 gols em 70 jogos, a média de Dodô é 0,80. Recorde no clube até hoje. França já fez 155 gols, mas em 295 jogos: média de 0,52. “Quando eu estourei no São Paulo, França era meu reserva. Eu jogava com Denílson e Aristizábal e ele só ficava olhando, observando. Depois fizemos muitos gols juntos. Ele é um dos jogadores mais técnicos do futebol brasileiro”, diz Dodô, que também gostaria de reencontrar o ex-companheiro no futuro.
O botafoguense foi artilheiro do Paulistão de 97, pelo São Paulo, com 19 gols. O são-paulino chegou na frente na competição do ano seguinte, com 13 gols, quando a dupla foi campeã estadual.