São Paulo – Após as palavras de Felipão depois da classificação brasileira para a Copa de que Romário dificilmente ganhará uma chance na sua equipe, o amigo e fisioterapeuta particular de Romário, Zé Colméia, iniciou em sue site (www.zecolmeia.com) uma campanha para que Oswaldo Oliveira ou Jair Picerni assumam o comando da Seleção.
Oswaldinho, atualmente no Fluminense, foi técnico de Romário no Vasco no ano passado. “O que importa é que o Brasil está mais uma vez na Copa e se o presidente da CBF deixar vamos brigar pelo título. Para isso, é só colocar um técnico que realmente entenda de futebol e que convoque os melhores. Oswaldo de Oliveira e Jair Picerni seriam bons nomes, mas será que eles entrariam no esquema da CBF? Esse é o grande problema da Seleção e do futebol brasileiro”, diz a coluna assinada pelo personagem misterioso denominado sombra.
Os desafetos do Baixinho também são detonados pelo colunista. Na Seleção ideal proposta pelo Sombra, Roberto Carlos, que já brigou com Romário, não é citado como titular. “O pessoal lá do Sul tem me feito um desafio constante. Já que eu critico tanto o Felipão, qual seria a minha seleção ideal. Então, lá vai ela: Júlio César (Flamengo), Cafu (Roma), Juan (Flamengo), Marinho (Grêmio) e Serginho (Milan); Ricardinho (Corinthians), Juninho Pernambucano (Lyon), Ronaldinho Gaúcho (Paris Saint-Germain) e Rivaldo (Barcelona); Edílson (Flamengo) e Romário (Vasco). No banco eu ainda teria o Juninho Paulista, Marques, Luizão e mais uma meia dúzia. Garanto que com essa seleção eu ganho de qualquer uma que o Felipão montar.”
O amigo de Romário não engoliu a forma como o Brasil se classificou nas Eliminatórias. “Desse time da Venezuela, até o time de pelada do Chico Buarque ia garantir a vaga. Nunca duvidei que nossa Seleção, apesar de comandada pelo tal do Felipão, fosse se classificar. Mas acho que não precisávamos ter sofrido tanto. Convocações tresloucadas e fora de propósito (Eduardo Costa e Tinga que o digam), escalações sem pé nem cabeça (Roque Júnior e Edmílson como homens de criação no meio-campo) e nenhum padrão de jogo. Esse foi o retrato do Brasil nas Eliminatórias.”