São Paulo - Segundo o técnico de Lleyton Hewitt, Darren Cahill, o fato de seu pupilo ter sido acusado de racismo no US Open deste ano, deu forças a ele para que pudesse chegar à liderança do ranking mundial. Cahill afirmou que o atual número 1 do mundo passou por momentos difíceis na ocasião, mas "criou uma espécie de muro em volta dele mesmo e não deixou que ninguém o incomodasse".
A acusação veio depois que o australiano reclamou de um "foot-fault" na vitória por 3 sets a 2 sobre o americano James Blake. Depois da marcação, Hewitt disse: "Olha para ele (juiz)! Olha para ele (Blake)! E você me diz se não tem alguma coisa em comum" (os dois são negros).
Na entrevista coletiva após a partida, Hewitt falou que sua intenção não era aquela e que não havia feito nada racista. Ele disse que só tinha pedido ao juiz de cadeira para trocar o juiz de linha.