São Paulo – Além de ainda correr risco de rebaixamento - 0,14%, segundo o Chance de Gol -, a torcida do Botafogo tem mais um motivo para lamentar. O meia Rodrigo deve deixar o time no final de seu contrato, que termina em janeiro.
“O Botafogo foi muito importante para meu crescimento no futebol, mas chega um ponto em que a situação fica insustentável. Como o clube vai negociar o novo contrato do jogador se está devendo a ele?”, indagou ao jornal O Dia, referindo-se ao atraso de pelo menos seis meses de salários.
A idéia do jogador é chegar a Seleção Brasileira. “Meu objetivo maior é a Seleção. Para esta Copa é difícil, mas quero estar num clube que me leve a esse caminho e mudanças podem acontecer. No momento, o Botafogo precisa se renovar.”
O destino do atleta, que marcou 18 gols na temporada, deve ser a Europa. “Estudei inglês e falo bem o idioma. Mas, italiano e espanhol são línguas latinas e fáceis de compreender.”
A diretoria alvinegra também admite que dificilmente o atleta permanece. “Não existe jogador inegociável e, em 2002, vamos ter de enxugar a folha do futebol, que é de R$ 1,1 milhão para, no máximo, R$ 600 mil”, disse o presidente Mauro Ney Palmeiro.