São Paulo – Em 22 de setembro, o Palmeiras entrou em campo para enfrentar a Ponte Preta, no Parque Antarctica. Com 13 jogos disputados, o Verdão era líder disparado do Campeonato Brasileiro, com 29 pontos, e tinha o melhor ataque da competição, com 26 gols. Além disso, o clube paulista estava invicto em seu estádio há oito meses.
Naquele dia, Marco Aurélio fazia o seu último jogo no comando da Macaca. O Mister M enfeitiçou os jogadores dirigidos por Celso Roth e saiu com a vitória por 2 a 0. Era o começo da derrocada do Palmeiras na competição nacional.
No jogo deste domingo contra o Cruzeiro, às 16h, de novo no estádio alviverde, o Palmeiras volta a encontrar o técnico Marco Aurélio. Só que, desta vez, o time está em uma situação bem diferente: são sete jogos sem vitória no Brasileirão. E as chances de classificação para as quartas-de-final são praticamente nulas.
Pressionados pela má campanha, pelas críticas da torcida e pela ameaça de faxina no elenco na próxima temporada, os jogadores do Palmeiras querem deixar o clima de revanchismo de lado para buscar a recuperação, pelo menos moral.
Na fase atual, enfrentar um velho conhecido é mais problemático. O treinador cruzeirense trabalhou no Verdão do segundo semestre de 2000 até no início desta temporada.
”Temos que fazer alguma coisa diferente porque ele conhece muito bem o time. O que vai prevalecer é a individualidade de cada jogador”, prevê o goleiro Sérgio, que volta ao time, no lugar de Marcos, suspenso.
O técnico Márcio Araújo, mais uma vez, vai mexer no time. O volante Fernando, o meia Pedrinho e o atacante Donizete, machucados, não jogam. Titi, Lopes e Fábio Jr. entram como titulares. Araújo prega respeito ao comandante do clube mineiro.
”Acho que o que mais influi é a competência do Marco. Ele é muito competente, sabe trabalhar bem o time. Isso influi”, afirma