São Paulo – O técnico Carlos Alberto Parreira, que comandou o Brasil na conquista do tetra em 94, nos Estados Unidos, e hoje no Inter, está torcendo para a Seleção escapar de uma equipe africana na primeira fase da Copa do Mundo de 2002 na Coréia e no Japão.
Nesta segunda-feira, a Fifa confirmou o Brasil como cabeça-de-chave. E, no próximo sábado, na Coréia, a entidade fará o sorteio dos oito grupos.
Pelo regulamento, o Brasil não terá em sua chave nenhuma equipe sul-americana, o que aumenta o risco de ficar com dois países europeus, podendo ser até Inglaterra e Portugal. Assim, restaria uma ou duas vagas para uma seleção africana e/ou asiática e/ou da América do Norte.
“O futebol africano vem evoluindo muito”, afirmou Parreira. “Acredito que seja melhor o Brasil pegar dois países europeus, já que na primeira fase sempre se dá bem contra os europeus”, completou o treinador.
Parreira só lamentou o fato de a CBF ter perdido bastante poder nos bastidores da Fifa, principalmente pelo fato de o Brasil ainda não saber qual sede ficará. “Quando o presidente da Fifa era o (João) Havelange, as coisas eram mais fáceis. Mas, hoje, perdemos tanto no campo político como no técnico”, finalizou.