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Candidato da oposição teme que Santos vire “uma Portuguesa”
Quinta-feira, 29 Novembro de 2001, 02h34

São Paulo - “Sou Fernando Silva, empresário, 45 anos, casado e tenho dois filhos. Sou um santista fanático que não mora em Santos.”

Dessa maneira, simples e direta, o candidato da oposição quer tomar o poder na Vila Belmiro, na eleição de sábado, e fazer uma revolução no clube. Nos planos do presidenciável da chapa Resgate está transformar o Santos em empresa.

Para isso, terá que vencer o estigma de 'forasteiro' (pois vive e trabalha em São Paulo) e a tradição da família Teixeira, presente na vida do clube há quase 30 anos.

O lema da campanha do seu adversário é "Santos em Santos", numa clara referência ao fato do senhor viver na capital.

Não acha que isso pode lhe atrapalhar nas eleições?

Fernando Silva : Sou sócio do Santos há 23 anos. Estou lutando para que pessoas com o meu perfil possam participar da vida política do clube. Eu não apareci agora na vida do Santos, estou há 23 anos. Nunca tive oportunidade de participar porque o sistema é fechado e privilegia a poucos. Existem várias panelas. O Marcelo (Teixeira) me conhece e sabe que eu não sou forasteiro. Estão tentando trazer um clube de importância mundial para o tamanho de uma cidade. Muito mais perigoso que isso, querem que o Santos seja do tamanho de uma universidade (Santa Cecília, de propriedade da família Teixeira). O Santos é maior do que a cidade. Maior do que São Paulo e maior do que o Brasil.

L!: O senhor acha que a eleição está se tornando algo mais pessoal do que sobre projetos para o clube?

FS: Não, de maneira alguma. Não tenho nada contra o Marcelo pessoalmente. Acho que é um grande santista. O problema dele é ser muito mal assessorado. O atual presidente já teve sua chance. A segunda, diga-se de passagem (administrou o clube entre 92/93 e 00/01). Por que não dar uma chance para nós, que temos projeto e pessoas de notada reputação particular e profissional? O que nós temos de diferente? Não moramos na cidade? Mas 85% da nossa chapa mora em Santos e nossa maior torcida está fora do município.

L!: O senhor trouxe um projeto de parceria para o Santos com o grupo CIE/Octagon. Mas disse recentemente que aquele projeto não era o ideal. Mas, e se tivesse dado certo à época? O clube teria hoje uma parceria que não seria a mais correta?

FS: O processo é dinâmico e todo dia tem tendências diferentes de formação de mercados. Naquele momento (99), era a melhor parceria que um clube de futebol poderia ter. Hoje, com a mudança da lei e a mudança do mercado, talvez fosse diferente. Mas naquele momento, era o melhor.

L!: A equipe não conquista um título há 17 anos. Ao mesmo tempo, existe um passivo a ser administrado. Como é possível conciliar as duas coisas?

FS: Na questão da dívida, a gestão do presidente Marcelo gastou um dinheiro que não tinha, sem autorização de ninguém. Isso leva o Santos a uma situação à beira da catástrofe financeira. Como resolvemos isso? Profissionalmente. Poucas pessoas poderiam administrar um passivo desses. Talvez o presidente do Citibank. Um profissional experimentado, calejado e que tem trânsito em todas as instituições financeiras, tendo vivido a administração de empresas em situação de UTI, como está o Santos. Ele faz parte do nosso time (fala do empresário Álvaro de Souza, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos) e vai trabalhar nesse processo de organização financeira do Santos. A nossa marca está agonizante e tende a desaparecer, mas será tratada por um dos maiores publicitários do país, o Celso Loducca. É isso que torna um time vencedor. Deve-se aumentar as chances de sucesso e não contratar ídolos decadentes a preços absolutamente fora de mercado.

L!: Caso o senhor vença, como vai tratar os créditos que o atual presidente tem a receber do clube (cerca de R$ 20 milhões)? FS: Será tratado como qualquer outro credor. O que me preocupa é o passivo oculto. O esqueleto no armário.

L!: O senhor acha que o fato de o Santos ter sido eliminado na primeira fase do campeonato lhe favorece?

FS: Eu não gostaria. Apesar deles (a chapa da situação) acharem que eu penso como eles em 1999, quando torceram para o Santos perder, nós não fazemos isso. Gostaríamos de estar disputando a eleição com o Santos dentro da competição.

L!: Pesquisa do LANCE! mostra que a grande maioria da torcida do Santos está na faixa etária acima dos 35 anos. Que trabalho deve ser feito nesse caso?

FS: O Santos corre o risco de virar um Racing, uma Portuguesa, um Radium de Mococa se nada for feito. Nosso maior risco é desaparecer na história do futebol e ficar apenas como uma referência do passado. Ninguém está prestando atenção nisso. A família (Teixeira) está interessada em ganhar um título para abandonar o Santos. Eu tenho certeza que se eles tivessem conseguido um título abandonariam o clube agora, como o Milton Teixeira fez após 84. O grande patrimônio que nós temos é a nossa marca, que já está envelhecida.

L! Sportpress

 

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