São Paulo - Para o vice-presidente de futebol do Corinthians, Antônio Roque Citadini, a disputa judicial entre o meia Marcelinho e o clube já está definida.
“Estávamos preparados para recorrer ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho), porque é muito difícil ganhar esse tipo de ação em primeira instância. Mas, depois da última audiência, devemos ganhar agora mesmo”, disse o dirigente.
Nesta quarta, momentos antes do jogo em Buenos Aires, Citadini recebeu, via fax, cópias dos depoimentos do técnico Wanderley Luxemburgo, do zagueiro Scheidt e do ex-gerente de futebol Edvar Simões, arrolados como testemunhas na audiência da última segunda-feira.
“O depoimento do Scheidt é um marco”, comemorou Citadini.
O Lance! teve acesso à cópia do depoimento do zagueiro, que repetiu a versão de que Marcelinho não tinha mais ambiente dentro do grupo após tentar rotular o meia Ricardinho como delator.
A briga jurídica entre Corinthians e Marcelinho corre na 74ª Vara Trabalhista de São Paulo. O juiz Manoel Antonio Ariano prometeu julgar o caso antes do recesso do Judiciário, em 19 de dezembro. Se o clube vencer, o meio-campista será responsabilizado pelo rompimento contratual e terá de desembolsar cerca de R$ 8,4 milhões. À parte derrotada cabe recurso ao TRT e ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), última instância.