Busan (Coréia do Sul) - O Comitê executivo da Fifa, que se reunirá na sexta-feira, em Busan, estudará um relatório da Comissão de Medicina Esportiva sobre a nandrolona.
A Fifa se pronunciará sobre o uso desse esteróide anabolizante, tão em destaque pelos casos de doping do espanhol Josep Guardiola e do holandês Jaap Stam, no mundo do futebol, e do atleta cubano Javier Sotomayor, recordista mundial de salto em altura.
A consideração da nandrolona como substância dopante foi motivo de controvérsia inclusive dentro da própria Fifa, que em 3 de março de 2000 assegurou, por meio de um porta-voz, que não suspenderia os jogadores que tivessem resultado positivo nesse tipo de antidoping.
Um estudo feito em 148 jogadores da Primeira e Segunda Divisão do futebol suíço que mostrou que, "sob stress físico, como o produzido pelo treino, a nandrolona pode ser gerada de forma natural".
Três dias depois, no entanto, a Fifa emitiu um comunicado oficial no qual negou que tivesse eliminado a nandrolona da lista de substâncias proibidas e, que de fato, os holandeses Frank de Boer e Edgar Davids e o português Fernando Couto foram punidos no último ano por superar os limites permitidos.
Na reunião, realizada antes do sorteio dos grupos da Copa, a Fifa quer deixar claro qual é sua postura e por isso submeterá à aprovação o relatório médico.