São Paulo - Os jogadores paulistas têm opiniões diferentes sobre os adversários da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002: alguns consideram uma barbada, outros se mostram cautelosos.
O zagueiro Alexandre, do Palmeiras, e o meia Robert, do Santos, são alguns dos jogadores que entendem que o Brasil se deu muito bem no sorteio.
“O Brasil vai ser o primeiro do grupo com certeza”, disse Alexandre.
“Não importa que na Seleção tenha passado por momentos difíceis. Na Copa, isso tudo fica para trás. Somos favoritíssimos”, afirmou Robert.
Já entre os mais receosos, o atacante Viola, do Santos, que tem a experiência de ter disputado a Copa de 94, nos Estados Unidos, faz o alerta:
“O fato de essas equipes (Turquia, China e Costa Rica) não terem tradição em Copas não quer dizer nada. Na hora em que entram em campo, representam o sonho de um país inteiro”, falou o santista.
O técnico do São Paulo, Nelsinho Baptista, tem opinião semelhante:
“Teoricamente, o grupo do Brasil é o mais fácil da Copa, mas temos que tomar cuidado para não sermos surpreendidos.”
Quanto ao adversário mais forte da chave, os são-paulinos Rogério Ceni e Kaká entendem que a Costa Rica deva apresentar mais problemas para a Seleção.
“A Costa Rica se classificou em primeiro nas eliminatórias da Concacaf. Podem surpreender”, falou Kaká. “Eles têm um time acertadinho, entrosado”, completou o goleiro Rogério.