O Palmeiras ganhou um reforço para seus cofres. No final de outubro, o clube ganhou a ação que movia contra o AEK Atenas no caso Ferrugem. Agora, a Fifa estipulou que o clube grego terá que pagar US$ 1,7 milhão pelo Palmeiras ter sido o clube formador do volante.
“O Palmeiras não tinha esperança de receber tanto. Até pessoas da Fifa se surpreenderam com o valor da indenização. Fizemos um bom trabalho”, afirma o advogado do clube para assuntos internacionais, Paulo Amoretty.
Ferrugem foi destaque do Palmeiras nas categorias de base e chegou até a Seleção Brasileira. Foi capitão da equipe campeã mundial Sub-17 no Egito, em 97. Há pouco mais de um ano, ao fim do seu contrato, o jogador foi levado por empresários para o AEK Atenas.
O prazo dado pela Fifa ao clube grego para pagar a indenização venceu. O Verdão entrou com nova ação e o AEK pode ser suspenso se não fizer o pagamento. “O prazo já passou. Agora, o AEK e o Ferrugem podem sofrer outros tipos de sanções”, diz Paulo Amoretty, que também é advogado do São Paulo para assuntos internacionais.
O advogado afirmou também que a decisão da Fifa não pode mais ser revista e que o valor de US$ 1,7 milhão vai entrar nos cofres do Palmeiras de qualquer maneira. Porém, a medida não significa que o jogador terá que voltar ao clube.
Essa não é a primeira vez que o Palmeiras recebe indenização por causa de jogadores que deixaram o clube irregularmente. Segundo o diretor de futebol Sebastião Lapola, o clube recebeu US$ 500 mil pela saída do lateral-esquerdo Jorginho Paulista, atualmente no Boca Juniors, da Argentina, para o PSV, da Holanda.