Rio - O técnico Carlos Bianchi fará neste domingo a sua despedida do Boca Juniors, clube no qual conquistou os torneios Apertura (primeiro turno do Campeonato Argentino) em 1998 e 2000 e Clausura (segundo turno) em 1999, a Copa Libertadores de 2000 e 2001 e a Copa Intercontinental de 2000. Bianchi dirigirá a equipe pela última vez contra o Independiente, em La Bombonera, em jogo válido pela penúltima rodada do torneio Apertura.
Bianchi pediu um presente aos jogadores na despedida. “Eu lhes disse que devemos ganhar o Independiente para terminar entre os três primeiros. É um belo desafio, porque desde que estou no clube (desde meados de 1998) nunca ficamos abaixo desta posição no campeonato.”
O Boca ocupa exatamente a terceira colocação, com 29 pontos, nove a menos que o líder Racing e seis do River Plate. O técnico, que recusou recentemente uma proposta para dirigir a seleção do Paraguai na Copa do Mundo de 2002, afirmou que voltará ao Boca: “Sei que vou voltar, embora saiba que isso não dependa somente de mim. Este não é um adeus, mas um até logo.”
Bianchi já havia avisado antes mesmo da decisão da Copa Intercontinental deste ano contra o Bayern de Munique (o time alemão venceu por 1 a 0) que não permaneceria no Boca Juniors em 2002. Antes de chegar ao Boca, Bianchi, que como jogador defendeu o Vélez Sarsfield e as equipes francesas do Stade Reims, Paris Saint Germain e Racing de Estrasburgo, dirigiu o próprio Vélez, o Roma (Itália), o Stade Reims (França) e o Nice (França). Bianchi é o terceiro artilheiro da história do futebol francês e o nono do argentino.