Rio - O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, afirmou na manhã desta quinta-feira que o meia Marcelinho Carioca não respeitou a programação do Santos para a temporada 2002.
“O Santos tem uma programação a seguir, um objetivo traçado e não ficaremos à disposição do interesse dos jogadores. As regras devem ser obedecidas. Não houve respeito por parte do atleta”, disse o dirigente.
A não-apresentação do jogador foi apenas a gota d´água na crise de relacionamento entre Marcelinho e a direção do clube e até mesmo os demais jogadores. Na terça-feira, o Terra Esportes já havia revelado uma nova confusão que teve o meia como protagonista praticamente inviabilizava sua permanência.
Além de explicar os motivos da dispensa de Marcelinho, o presidente do Santos explicou que a negociação com o jogador estava se desenvolvendo há alguns dias, e que a diretoria ficou surpresa com a não assinatura de renovação do contrato.
“Nós havíamos apalavrado um contrato desde dezembro com a gerência de futebol e procurador do jogador. Na noite de ontem (quarta-feira), na reunião que definiria a situação do atleta, seu procurador (James Arruda) disse que o Marcelinho tinha uma proposta do exterior e contrato não estava assinado. Esperávamos um contrato assinado, assim como apresentação do jogador, e isso não aconteceu”, explicou Teixeira.
Marcelo Teixeira não respondeu objetivamente quando perguntado se a diretoria poderia voltar atrás na decisão e reintegrar o jogador ao elenco da Vila Belmiro. “Este assunto está junto a gerência administrativa. O momento é de encerrar as negociações e outras opções de contratações”, concluiu o presidente santista.