Curitiba - A exemplo de sua primeira participação na Libertadores, o Atlético-PR poderá trazer um jogador estrangeiro para reforçar seu elenco. Em 2000, o Rubro-Negro trouxe o goleiro uruguaio Nicola, que ajudou o técnico Oswaldo Alvarez com informações dos adversários.
E não foi só o estrangeiro que ajudou o Atlético. O Furacão contava também com a experiência de Silas, no meio-campo. Para este ano, o Rubro-Negro não considera essencial a presença de um estrangeiro ou de um jogador experiente, mas não está descartada a vinda de um atleta com uma dessas características.
“Até podemos trazer um jogador estrangeiro ou experiente, caso o Nem não fique. Mas não é uma necessidade, nem uma intenção.
Se acontecer, será pela melhor proposta. Na outra Libertadores, o Silas foi de grande valia para nós”, explicou o membro da comissão gestora do Atlético, Valmor Zimerman.
O técnico Geninho acredita que o Atlético não precisa trazer jogadores com essas características. “Não preciso de alguém falando espanhol. Sobre a experiência, nossa equipe já mostrou que sabe lidar com os campeonatos. Se vier um jogador mais experiente, melhor. Mas se não vier, não vamos sentir falta”, explicou o treinador, confirmando que o zagueiro argentino Galván foi oferecido ao Atlético. – Ele é um bom jogador, já trabalhou comigo. No entanto, o seu salário é um pouco alto para os padrões do clube.
Sobre a possibilidade de a Copa Libertadores ser transferida para o segundo semestre, após a disputa da Copa do Mundo, Geninho disse que isso deve prejudicar o Atlético. “Vai ser muito ruim aliar a Libertadores com o Brasileiro, porque são dois campeonatos fortes. A única vantagem é podermos participar da Copa do Brasil”, disse.
Caso o adiamento da Libertadores ocorra, o Rubro-Negro deve disputar a competição desfigurado. Os atacantes Kléber e Alex Mineiro e o meia Kléberson devem ser negociados. Além disso, Geninho tem contrato somente até a metade do ano. O esforço em manter a base neste semestre terá sido em vão.