Rio - Além de Leonardo, outro jogador do Flamengo encara o jogo contra o Guarani como um marco em sua carreira. Juninho estará no Maracanã pela primeira vez com a camisa rubro-negra às 20h30 deste sábado, pelo Torneio Rio-São Paulo.
O meia espera consolidar de vez sua condição de novo ídolo da torcida que o perseguiu no passado. “Agora é tudo diferente. Entrarei em campo por outro vestiário e a emoção será nova. Quando jogava pelo Vasco, sofri muito com a torcida do Flamengo. Conheço a sua força e espero conquistá-la de vez. Quero retribuir o carinho que tive no dia em que fui apresentado aqui na Gávea”, disse o jogador.
Juninho lembrou a final do Campeonato Estadual de 2000 como exemplo do poder da torcida do Flamengo. O atacante ainda não era jogador do Vasco, mas, no período em que treinou em São Januário ouviu vários comentários sobre o barulho provocado pelas cornetas rubro-negras naquela decisão em que o Flamengo conquistou o bi.
“Não estava em campo naquele dia, mas soube do barulho que fizeram. Isso atrapalhou os jogadores do Vasco, que não conseguiram trocar dois passes em campo. Não há dúvidas sobre o poder da torcida do Flamengo”, afirmou o meia.
Assim como idolatra os que lhe agradam, a torcida rubro-negra já crucificou até mesmo ídolos como Athirson, que está voltando ao clube. Maurinho, por exemplo, até hoje sofre com as vaias. O jogo desta noite será então, uma prova de fogo para Juninho.
“É a maior torcida do Brasil e, do mesmo jeito que o incentivo faz a diferença, as cobranças também surgem na mesma escala. Já joguei pelo rival e isso é uma situação delicada, mas não haverá problemas.”