A partida começou com 32 minutos de atraso porque as torres de iluminação do estádio não acendiam e não teve lances de muita emoção. Apesar de pressionar em alguns momentos, o Santos não conseguiu marcar e agora terá que jogar na Quarta-feira de Cinzas. Se vencesse por dois gols de diferença, os santistas estariam automaticamente classificados e não precisariam jogar logo após o Carnaval.
Foi um prêmio à aplicação do Ji-Paraná, que enfrentava pela primeira vez na história uma das grandes equipes paulistas. Fechada, os donos da casa apenas tentavam ataques esporádicos, sempre usando a velocidade de Braguinha, de 1,61m.
O primeiro tempo foi monótono e com poucas oportunidades. O Santos voltou disposto a buscar a vitória apenas na etapa final. Com a entrada de William no lugar de Michel, o ataque passou a ganhar mais força. A recompensa quase veio aos 13 minutos.
Melhor para o Ji-Paraná e seus jogadores. Grande parte do elenco recebe salário de R$ 300 mensais. "Jamais poderÃamos imaginar isso. Mas provamos que, no futebol, só nome não ganha jogo", desabafou o zagueiro Celso.
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Ji-Paraná-RO
0
x
0
Santos
Local
Ângelo Cassol (Rolim de Moura-RO)
Público e renda
Não divulgados
Árbitro
Marco Antônio Barros Café
(AC)
Cartões amarelos
Kite, Marialvo, Braguinha, Jardel e
Amaral (Ji-Paraná); Marcelo Silva, William e Léo (Santos)
Ji-Paraná
Júlio César, Kite (Delei 36'), Dudu, Celso e Odair; Anderson,
Marialvo (Durante 43'), Amaral e Braguinha (Galo 68'); Juliano e Jardel.
Técnico: Da Costa
Santos
Fábio Costa; Odvan, Preto e
Cléber; Michel (William 45'), Paulo Almeida, Marcelo Silva, Elano
(Wellington 60') e Léo; Oséas e Douglas (Diego 60'). Técnico:
Celso Roth.