São Paulo - O técnico Adílson Batista, do Mogi Mirim, pediu demissão após a derrota por 4 a 0 para o União São João, neste sábado.
Após deixar o time na penúltima posição da tabela, o próprio treinador achou que o melhor a fazer era deixar o cargo e comunicou a decisão à diretoria.
“Tentei demovê-lo, mas não teve jeito. Ele achou que se fosse embora, seria melhor para o Mogi. É parte da cultura do futebol. Não são só as diretorias que têm esse pensamento, os técnicos também. É uma pena, não acho que a culpa do desempenho do Mogi é dele”, falou Henrique Stort, diretor de futebol do clube.
Para o dirigente, a fraca campanha do time pode ser explicada porque o elenco é muito pequeno. “Temos só 26 jogadores no plantel. Não fizemos contratações de peso, ficamos com o grupo do ano passado que subiu de divisão. Isso é complicado, porque o paulista é mais qualificado. Os adversários se reforçaram bastante”, explicou o dirigente, que faz questão de explicar porque o time não contratou.
“Está difícil, os salários estão muito grandes e o Mogi tem o pé no chão. Não abrimos mão de continuar pagando em dia, não vamos fazer loucuras.”
Stort pretende anunciar um novo técnico até o meio-dia desta segunda. Segundo ele, dois nomes estão na mira da diretoria. Além de um treinador, o dirigente pretende trazer mais três jogadores. “Precisamos de um zagueiro, um lateral e um atacante. Com isso, acho que dá para dar a volta por cima.”