São Paulo - Será que tem tudo para dar certo mesmo? Em todas as entrevistas durante a semana, Celso Roth tem mostrado um receio que beira o medo quando fala sobre o Flamengo. Para completar, Oséas disparou no treino de sexta-feira: "Vai ser o jogo mais difícil do ano", cravou o artilheiro-sem-gols.
Justificativas históricas embalam a cautela de Roth e cia. Através dos anos, o Santos tem sido pródigo em 'ressuscitar defuntos'. Ou alguém esquece que, no Campeonato Brasileiro de 1986, o time perdeu, dentro da Vila Belmiro, para o Treze (PB) por 1 a 0? Um vexame histórico contra o lanterna da competição.
"Pelas circunstâncias que envolvem a situação do adversário, a partida é ainda mais perigosa para nós. Eles têm muitos jogadores de qualidade e fatalmente vão sair dessa situação. Espero que não seja domingo", arriscou o treinador que está invicto jogando em casa.
Para embasar o raciocínio, Roth cita a derrota flamenguista da semana passada, contra a equipe do São Paulo. Para ele, o resultado de 4 a 2 para o Tricolor foi 'enganoso'. "Você assistiu à partida? O Flamengo merecia mais naquele jogo. Quem olha o placar, pensa que foi fácil", afirma o técnico.
Enfrentar times cariocas próximos da lanterna causa calafrios nos torcedores de mais memória. Em 1997, o Santos foi com toda pose enfrentar o último colocado do Brasileirão: Fluminense. Com Luxemburgo no banco, os paulistas voltaram derrotados por 1 a 0.
A vitória foi um dos raros bons momentos do Flu naquele ano. Acabou rebaixado para a segunda divisão do campeonato. "Não vamos esquecer que o Flamengo é um grande time", aconselha Roth.
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