São Paulo - Tem tudo para dar certo. Tendo vencido todos os jogos que disputou em casa na temporada, o Santos de Celso Roth entra neste domingo em campo para enfrentar o Flamengo. Um clássico de resultado imprevisível, não fosse a situação caótica que vive o clube da Gávea. Afundado em uma crise administrativa, os cariocas ainda não venceram este ano.
"A Vila Belmiro está sendo uma arma poderosa para nós. Espero que continue assim domingo", almeja Robert, principal armador do time paulista.
Em seis partidas disputadas no Rio-São Paulo, o máximo que o Flamengo conseguiu foram dois empates, ocupando a antepenúltima posição do torneio. Se o Santos não lidera a tábua de classificação, leva nítida vantagem sobre o adversário: três vitórias e o 8º lugar na competição regional.
"O time ainda está se acertando. A grande vantagem é que estamos mostrando espírito de luta. Mas precisamos ganhar o apoio incondicional do torcedor, o que ainda não aconteceu" analisa Celso Roth, esperando que pelo menos neste domingo o público que for à Vila Belmiro não o chame com o coro de "burro".
Com William em excelente fase, o ataque vai ter também um Oséas desesperado para buscar o primeiro gol com a camisa alvinegra. Motivos para otimismo não faltam. O Flamengo é a defesa mais vazada do Rio-São Paulo (ao lado do América). Até agora, sofreu 20 gols, média de 3,3 a cada 90 minutos.
"Espero que consiga desencantar. Está na hora. E um clássico como esse, contra o Flamengo, é o ideal", afirma Oséas, querendo sair do jejum de gols que tem marcado sua passagem pelo Peixe.