São Paulo - Gols de cabeça para o Santos são especialidade dos jogadores defensivos. Dos seis gols em lances aéreos, cinco vieram dos defensores, incluindo o marcado pelo volante Marcelo Silva, que selou a vitória sobre o Flamengo. O único atacante a conseguir cabecear a bola para a rede foi Oséas.
"Faltas e escanteios são os únicos momentos em que os zagueiros vão para o ataque. É natural que os nossos gols saiam desta forma", constata Odvan.
Parceiro do ex-vascaíno na zaga, Cléber lembra que sempre marcou gols de cabeça pelos clubes que passou. No Santos, até agora, não tem sido diferente. Foram dois até agora, na temporada, contra América e São Caetano.
Preto é o único que ainda está em branco. Como é o mais veloz entre o trio de defensores, às vezes ele sequer vai a área adversária para tentar o cabeceio. "Em alguns lances não vou ao ataque porque o adversário tem um atacante veloz para puxar o contra-ataque", explica o zagueiro.