São Paulo - Pela primeira vez, atores e atrizes que trabalham na Central de Produções da Rede Globo em Jacarepaguá, tiveram seu dia de tiete.
A gravação da participação de Pelé na novela “O Clone”, de Glória Perez, parou o Projac, e o Rei do Futebol, além da maratona de quase quatro horas de gravação, ainda enfrentou o assédio de famosos, como o ator Murilo Benício, deu autógrafos e posou para dezenas de fotografias.
No final, uniu-se aos 170 milhões de brasileiros – citados em sua música, lançada na cena da novela – e deu o veredicto sobre Romário.
“Futebol é momento. E, no momento, o Romário está fazendo gols. Se ele estiver bem assim quando chegar a hora, tem que estar na Seleção Brasileira, claro”, disse Pelé.
Para Pelé, a não convocação do Baixinho, para o próximo amistoso não importa. “Felipão já disse que ele não precisa ser testado. E eu acho que Islândia, pro Romário, não tem graça.”
Apesar de não querer falar sobre o assunto, Pelé se referiu à briga com o ex-sócio Hélio Vianna quando explicou a origem da canção “Em busca do penta”, que gravou nesta sexta com os personagens. “Depois que eu andei brigando com uns amigos aí, há uns meses, a imprensa e muitas pessoas começaram a torcer contra a Seleção, para poder moralizar o futebol”, disse.
“Daí comecei a pensar nisso, e resolvi fazer uma música. Afinal, o povo não tem culpa. É preciso prender os corruptos, sim, limpar o futebol. E torcer pela Seleção”, disse.
Comparando set de gravação e campo de futebol, Pelé brincou. “Aqui dá para regravar. No campo, se a gente erra um pênalti, não tem como voltar.”