Barcelona - O atacante brasileiro do Barcelona, Geovanni Deiberson, ex-jogador do Cruzeiro, não compareceu nesta quinta-feira a uma audiência preliminar, na qual uma companhia de representação de jogadores, Millenium, solicita à Justiça que o salário do atleta seja congelado, assim como uma eventual futura transferência sua como medida cautelar.
A empresa Millenium interpôs uma queixa contra o jogador, seu sogro (Roberto Assunção) e o Barcelona, pela qual pede uma indenização milionária, já que entende que seus direitos sobre Geovanni foram 'atropelados', afirmando que conta com um documento de cessação exclusiva de direitos assinado pelo brasileiro e por Assunção.
O processo está agora em trâmite legal e paralelamente a Millenium, mediante o ato judicial de hoje, solicita nos tribunais que como medida cautelar o jogador não possa ser cedido nem vendido a outro clube.
Serão então os tribunais que determinarão dentro de uns dez dias se as medidas cautelares solicitadas pela parte demandante serão adotadas.
Para Geovanni e seu sogro o assunto não lhes afeta, mas ao Barcelona, entidade que estava representada no ato pelo advogado Carlos Baixeras.
"Enquanto o procedimento durar, e como estamos reclamando uma quantidade importante de dinheiro (300 milhões de pesetas), solicitamos medidas cautelares, como se fosse um embargo preventivo. No caso de ganharmos, e para que a medida possa ser cumprida, a única garantia que temos é da medida cautelar", relatou Mateo Gorina, advogado de Millenium.