Rio - Temperatura máxima neste domingo, às 16h, em Moça Bonita. Além de ter que enfrentar o escaldante calor de Bangu, o Flamengo, depois dos ataques de vandalismo de sexta-feira, na Gávea, precisa vencer o América, pelo Torneio Rio-São Paulo, para acalmar os ânimos e tentar melhorar a imagem arranhada pelos últimos resultados.
Vinte quatro horas após a invasão, a Gávea pareceu um porto seguro. O Flamengo aumentou o número de seguranças, de 10 para 25, e uma viatura da Polícia Militar protegeu entrada e saída dos jogadores. Além disso, 22 seguranças foram destacados para garantir a integridade física dos atletas no percurso e também em Bangu.
Ao grupo de jogadores resta apenas a missão de jogar futebol. O presidente Edmundo dos Santos Silva, que se reuniu com o elenco ontem, na Gávea, por 15 minutos, pediu reforço de policiamento no Estádio de Moça Bonita diretamente ao Secretário de Segurança Josias Quintal.
“O tema da reunião foi de tristeza. Pedi desculpas. Mas o ataque foi obra da financiada, não foi do torcedor sozinho”, afirma Edmundo.
Com todo aparato, Juninho se coloca alheio e assume a responsabilidade para reverter o quadro. “É preciso esquecer os problemas dentro de campo. A responsabilidade de resolver os problemas é nossa.”
Na onda da segurança e pensando no futuro, o técnico João Carlos adota o tradicional 4-4-2 – Valnei é reserva; Rocha substitui Leandro Ávila, suspenso; e Beto volta à equipe.