Rio – O atacante Romário passou os últimos dias isolado, decepcionado ao ver suas chances de disputar a Copa do Mundo reduzidas.
O Baixinho não quer falar sobre a Seleção e só pensa em responder sua ausência da lista de convocados fazendo aquilo que mais sabe: balançando as redes.
A insinuação do técnico Luiz Felipe Scolari de que o Baixinho faz mais gols contra ‘Arimatéia e Bambala’, times fracos do interior do Sul, do que na Argentina, deixou o atacante irritado, mas também bastante motivado.
Contra o Fluminense, a estrela vascaína quer provar o que os números já mostram. Desde que voltou a São Januário, Romário já marcou oito gols em sete jogos contra o Fluminense. Na atual temporada, a média é de um gol por jogo – 12 em 12 jogos – sendo que oito foram contra as Argentinas de Felipão.
Do outro lado, Roger entra em campo com uma motivação extra: marcar o 50º gol pelo Tricolor. “É uma marca interessante. Se sair será mais emocionante, por se tratar de um clássico.”
Depois de um início de ano com altos e baixos, quando marcou um gol do meio-campo contra o São Paulo, mas também perdeu três pênaltis seguidos, Roger já superou as vaias dos torcedores. O apoiador só venceu o Vasco uma vez na carreira. E foi um jogo inesquecível. O ídolo tricolor deu um show de bola e ainda marcou o gol da vitória.
“Foi uma grande partida e quero melhorar ainda mais”, afirmou.
Foi a única vez em que Roger levou a melhor no duelo contra Romário. Fã do Baixinho, o apoiador pede atenção aos zagueiros tricolores. “Todo mundo conhece o potencial do Romário e não podemos desconcentrar na marcação”, alertou.
Em grande fase dentro de campo, Roger também vive um momento especial fora das quatro linhas. O apoiador iniciou um romance com a jogadora de vôlei Leila. E se ocorrer como nos últimos jogos do Fluminense, a vedete das praias vai estar no Maracanã. Resta saber quem vai levar a melhor: o engasgado artilheiro vascaíno ou o habilidoso e apaixonado meia tricolor.