São Paulo - A derrota por 3 a 0 para o Bahia, quarta-feira, na Fonte Nova, em Salvador, pela partida de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil, pode até ter abatido alguns jogadores, mas não ao técnico Valdir Espinosa.
O treinador da Lusa lembrou a façanha de um outro time paulista para inspirar seu grupo. "Lembram que teve um ano em que o Palmeiras tomou de cinco em Porto Alegre do Grêmio e no jogo de volta quase conseguiu dar o troco em São Paulo? Foi graças à ajuda da torcida, que lotou o Parque Antarctica, fez pressão e levou o time ao resultado. A nossa vai ter que lotar o Canindé, pressionar o tempo todo, incentivar nossos jogadores, vaiar os deles. Mais do que nunca a torcida vai ter que jogar conosco", disse Espinosa.
O treinador faz questão de ressaltar que quando fala em “pressão” não é agredir, acuar, nada disso. "É incentivar, apoiar, jogar com o time e não deixar o time deles jogar", explica.
Apesar da grande vantagem que o Bahia conseguiu no jogo de ida, Espinosa diz não ter se abalado com a derrota e não encara o fato de ter que ganhar por quatro gols de diferença como uma missão impossível.
"A Portuguesa e o Bahia são dois grandes times. Assim como tomamos de três em Salvador podemos também dar de quatro em São Paulo. Time para isso nós temos. Agora volto a repetir: só vamos conseguir se tivermos total apoio da nossa torcida".
O treinador considerou o resultado de 3 a 0 como circunstancial. "Foi um jogo muito equilibrado, os dois criaram oportunidades, só que o Bahia aproveitou três delas e nós não conseguimos aproveitar nenhuma", justificou.
O time se reapresenta nesta sexta-feira, às 9h, no Canindé, para o penúltimo treino da semana.