Rio - Roger ainda se mostrava extremamente revoltado nesta quinta-feira com a arbitragem do paranaense Evandro Roman na partida em que o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Juventude, em Caxias do Sul, pela Copa do Brasil. O meia acredita que o juiz teve uma arbitragem totalmente tendenciosa em favor do time gaúcho.
“Também botaram um árbitro do Sul para apitar o jogo. Todo mundo viu a palhaçada que foi. Ele chamava todos os jogadores do Juventude pelo nome”, contou.
O que mais irritou o jogador foi o lance de sua expulsão. Ele até considerou justo o cartão vermelho que recebeu, mas não se conforma com a permanência em campo do adversário que participou da jogada. “O Ânderson me agrediu e ficou em campo. Perdi a cabeça e reagi, embora ele tenha feito muita cena já que eu apenas o empurrei. Deveria ter me controlado, mas fiquei nervoso porque durante todo o jogo fui caçado, principalmente sem bola. A cada hora tinha um me segurando”.
Roger aproveitou também para criticar o técnico do Juventude, o ex-jogador Ricardo Gomes. “Os jogadores fazem o que o treinador manda”, enfatizou. “O juiz é quem deve coibir a violência, mas ele não fez isso. Será que ele vai ser punido? Acredito que não. Já eu estou punido. Não jogo a partida de volta”, completou.
Apesar de toda contrariedade com o árbitro, Roger ainda encontrou espaço para mostrar sua satisfação com o empate. “O resultado foi até bom. Passamos por um adversário muito difícil: o juiz. Foi a justiça divina. Jogamos bem e merecíamos até vencer. O gol do Magno Alves foi muito importante para nós”.