Belo Horizonte - O lateral-esquerdo Sorín, do Cruzeiro, já vendido a Lazio da Itália por US$ 9,5 milhões, enfrentará o Corinthians nesta noite, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, sem o seguro de acidente prometido pela diretoria do Cruzeiro, assim que a transferência foi oficializada.
Na semana passada, o presidente do clube, Zezé Perrella, não demonstrou interesse em fazer o seguro, mas garantiu que até a próxima semana o diretor financeiro da ex-parceira HMTF, Adhemar Magon, irá concretizar esta operação.
"Quem está cuidando disso é o Adhemar. Mas nós estamos tranqüilos. Todo jogador corre o risco de se machucar e não é agora que será diferente para o Sorín. Ele correu esse risco desde que chegou aqui".
De acordo com Perrella, o preço do seguro não é o problema, mas sim onde fazê-lo. "No Brasil, poucas empresas têm o know-how do seguro para atletas. É uma coisa arriscada. Por isso, o Adhemar está olhando cotações em outros países.
A Espanha costuma apresentar os preços mais baixos, porque isso é comum lá. Independente disso, garanto que vamos fazer o seguro para o jogador, até para deixá-lo mais tranqüilo", concluiu Zezé Perrella.
O seguro, que deverá custar em torno de US$ 200 mil, irá proteger a transação entre Cruzeiro e Lazio até o final da Copa do Mundo. Sorín será apresentado à equipe italiana em julho, quando será submetido a exames médicos.
O lateral defenderá o Cruzeiro até o começo de maio e por volta do dia 14, se juntará à Seleção Argentina visando a preparação para o Mundial.
Caso Sorín sofra alguma contusão grave neste período, a negociação com a Lazio será desfeita a seguradora reembolsará Cruzeiro e HMTF em US$ 9,5 milhões, metade para cada sócio.