Rio - Bastante tranqüilo, o técnico Oswaldo de Oliveira era o símbolo da confiança tricolor mesmo depois da derrota por 1 a 0 para o Brasiliense, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil. Assim como seus jogadores, o treinador demonstrava confiança na recuperação da equipe para a partida de volta. A derrota e a má atuação foram encaradas com naturalidade depois de uma seqüência de noves jogos invictos.
“Jogador de futebol não é uma máquina. O Roger teve uma grande atuação contra o Fluminense e hoje esteve apagado, não conseguiu fazer nada em campo”, comentou o técnico, que não sabia explicar a razão para a queda de rendimento não só do camisa 10, como de toda a equipe. “É difícil falar. Cada jogo é um jogo, com adversários, campos e situações diferentes.”
Ele, porém, fez questão de afastar a possibilidade de que tenha havido menosprezo. Segundo Oswaldo, as informações que o time tricolor tinha do Brasiliense levavam a crer que a partida realmente seria dura. O treinador preferiu dar crédito ao bom desempenho defensivo da equipe de Brasília.
“Eles marcaram forte e isso nos dificultou bastante”, reconheceu, lembrando ainda o prejuízo causado pelos desfalques do Flu. “Com certeza sentimos a falta dos titulares. Perdemos uma jogada forte pelas laterais porque os meninos que entraram não tem o mesmo entrosamento com os demais.”
Oswaldo também comentou as "decisões" que o time terá nos próximos dias. “No final de semana decidimos nossa situação no Rio-São Paulo contra o São Caetano. No meio da semana que vem tem o jogo de volta com o Brasiliense. Temos que nos superar diante das adversidades, não tem jeito.”