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Brasileira quer apenas se aproximar de rivais na natação
Sexta-feira, 12 Abril de 2002, 21h06

Rio - A baiana Viviane Peixoto Motti, bicampeã brasileira de maratonas aquáticas, vai disputar nestee domingo os 10km da 2ª Travessia Internacional de Brasília, às 10h30, na qual pretende diminuir a diferença de distância e tempo para com as competidoras estrangeiras.

No ano passado, Viviane chegou na quarta colocação, a sete minutos da vencedora (a holandesa Edith Van Dijk) e a três da terceira colocada (a alemã Britta Kamrau).

"Antes de pensar em medalhas, quero diminuir esta distância para com as estrelas estrangeiras. A prova vai ser difícil, pois as duas alemãs que subiram no pódio em 2001 vieram novamente este ano (a medalha de prata ficou com a alemã Angela Maurer). E ainda competirá outra fera, a russa Irina Abysova, vice-campeã mundial em Fukuoka (Japão), no ano passado. Eu quero competir mais em 10 quilômetros, percurso em que competirei no Mundial das Maratonas Aquáticas, no Egito, em setembro. No circuito brasileiro só há uma prova nesta distância (Travessia de Itaipu/RJ) e outra com 7,6km (Travessia de Tapes/RS)", disse Viviane, que a cerca de um mês conquistou o título sul-americano absoluto nos 10 quilômetros, em Belém/PA.

Neste sábado, todos os integrantes da Seleção Brasileira vão disputar a etapa de Brasília do Campeonato Brasileiro, às 11 horas, no Lago Paranoá, com percurso de 3km. São oito maratonistas: Viviane Motti, Guilherme Bier, Natalya Yakovleva, Fábio Lima, Rafael Galo, Carlos Pavão, Fabiana Carreço e Priscila Alves Cordeiro. Viviane acha que competir a menos de 24 horas do evento internacional é uma desvantagem para os brasileiros.

"Não é isto que nos daria a vitória, pois os estrangeiros já são favoritos. Mas, se não competisse no sábado, provavelmente nadaria melhor e teria uma noção mais apurada da diferença de nível em que nos encontramos. Já tenho a dificuldade de não estar acostumada de ter competidoras ao lado e isto me atrapalha, às vezes. No Brasil, costumo me distanciar. Os homens já estão acostumados pois a disputa é mais equilibrada, basta ver que cada etapa do circuito nacional foi ganha por um nadador diferente", concluiu Viviane, que venceu todas as três travessias já disputadas este ano pelo campeonato brasileiro.

Mas, ainda assim, quer mais: "Quero ganhar mais uma e disparar de vez na pontuação".

As duas travessias – nacional e internacional – tem largada e chegada no Pontão Sul do Lago Paranoá.

L! Sportpress

 

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