São Paulo - O cenário é melancólico. Adversário fraco, campo esburacado, em um pequeno estádio do subúrbio do Rio de Janeiro. Apesar de todos os ingredientes que apontam para um triste desfecho, o Santos corre em busca da glória de uma classificação em que poucos acreditam, às 16h, em Moça Bonita.
O adversário é o Bangu, penúltimo colocado do Rio-São Paulo. Celso Roth espera por um milagre. Precisa ganhar fora de casa (o que não consegue há seis meses) e torcer por uma combinação de quatro resultados. Tanta ginástica para ficar entre os seis primeiros e ir à Copa dos Campeões.
"Esse é o nosso objetivo mais plausível. Não quero nem comentar as chances de nos classificarmos para as semifinais, praticamente não existem", concorda o treinador.
Mas esperança é inerente a todo ser humano. Então, há quem acredite ser possível ficar entre os quatro.
"Temos 3% de chances. Se existem, mesmo que sejam pequenas, temos que acreditar. E nós vamos fazer isso", promete o meia Robert, que volta ao time titular, depois de cumprir suspensão automática na vitória diante do São Paulo.
Motivação maior está em quem terá a primeira oportunidade na temporada. É o caso de Leandro, que substitui o lateral-esquerdo Léo.
"Vou jogar com personalidade. Estava esperando esta oportunidade faz tempo e, agora que apareceu, quero mostrar o quanto tenho condições de jogar no Santos", acredita o lateral reserva.
As velas estão acesas, a missa encomendada. Falta para o Peixe o milagre da multiplicação de resultados.