São Paulo – O CSA foi derrotado mais uma vez na Justiça, e o Vasco segue na disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil, contra o São Paulo.
Por 3 votos a 2, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva indeferiu o recurso pedido pelo time alagoano, que queria eliminação do Vasco por causa da escalação irregular do zagueiro João Carlos na partida entre as duas equipes pelas quartas-de-final da Copa do Brasil. O clube carioca foi conndenado a pagar R$ 2 mil por colocar o atleta em campo.
Essa decisão não é final, e ainda pode haver nova reviravolta na competição.
Revoltado com a decisão, o presidente do CSA, Euclides Mello, saiu do julgamento aos berros. “Isso é imoral." O dirigente rasgou o livro do CBDF e atirou-o ao chão, enquanto acusava o Tribunal de fazer um jogo de cartas marcadas.
O advogado do Vasco, Paulo Reis, contemporizou. “Por questão de ética não opino. Ele está nervoso, é compreensível”, disse, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
O Vasco já havia obtido uma vitória na semana passada com o parecer do juiz Paulo César Salomão que julgou improcedente o pedido do clube alagoano, uma vez que o o time de São Januário perdeu o jogo por 2 a 1 e não poderia ser punido duplamente na mesma partida. Entendia Salomão que o Vasco só poderia ser penalizado com a perda de cinco pontos se tivesse vencido ou empatado o jogo.