Rio - Sem receitas até o fim do semestre e, mais do que nunca, na intenção de reduzir custos, a diretoria do Botafogo terá que se desdobrar para cumprir uma promessa.
“Quando assinei com o Botafogo, ficou combinado que, se terminasse o contrato como titular, receberia um aumento de salário”, conta o goleiro Kleber, um dos principais destaques do time na temporada.
O camisa 1 salvou a equipe em momentos decisivos, e se tornou o herói em várias partidas do clube tanto no Rio-São Paulo, quanto na Copa do Brasil. Apesar da exigência ser cumprida em uma hora de dificuldade financeira, o goleiro acredita que o clube honrará o compromisso.
“Aquilo que foi exigido está enquadrado dentro da política salarial do clube. Quero ficar”, disse.
Perguntado se aceitaria uma redução de salários, o goleiro preferiu não polemizar. “Quando vim do Atlético-MG para o Botafogo, o meu salário sofreu uma redução. A diretoria só estava esperando a definição do Rio-São Paulo para me procurar. Agora, devemos nos reunir para resolver esta situação”, afirmou o goleiro.
O jogador, que se tornou o xerife da zaga alvinegra na reta final do torneio, também tem seu contrato encerrado no meio do ano. Assim como Kleber, sua intenção é permanecer no Botafogo.
“O clube me acolheu e depositou confiança no meu futebol em uma hora difícil. Tenho carinho pelo Botafogo e não tenho vontade de sair”, disse o zagueiro, que não tem conhecimento sobre propostas.