Rio - O gaúcho Carlos Eugênio Simon é o juiz brasileiro que vai estar na Copa do Mundo. Mas, no Vasco, ele é motivo de revolta. O vice-presidente jurídico do clube, Paulo Reis, já levantou suspeitas quanto ao árbitro e, por isso, estará no Morumbi, vigiando de perto os seus passos:
"Sempre que ele apita jogos do Vasco, prejudica o time. Ano passado, meteu a mão no jogo com o São Caetano – acusou, referindo-se a derrota por 2 a 1, em São Januário. – Ele deu um gol sem a bola entrar. Não sei nem como ele foi indicado para apitar na Copa do Mundo. Existe interesse em não deixar o Vasco se classificar na Copa do Brasil", ressaltou Paulo Reis.
Não é só a diretoria que está preocupada com a arbitragem. Os jogadores reconheceram que o pênalti marcado em Euller no jogo passado foi fora da área e, por isso, alertam que Carlos Eugênio Simon pode entrar no jogo já orientado a não marcar faltas a favor do Vasco.
"É bom deixar um alerta para a atuação do árbitro neste jogo. Esse erro do Luciano de Almeida pode fazer com que os juízes prejudiquem o Vasco num lance duvidoso. Eles não vão querer ir para a geladeira também", afirmou Felipe.
Para o apoiador, o Vasco não precisa da ajuda do árbitro para vencer jogos ou conquistar títulos, como acusou Rogério Ceni. "O Vasco merece um pouco mais de respeito. Conquistei vários títulos sem ter ajuda de ninguém", respondeu o meia.