São Paulo – O presidente do CSA, Euclides de Mello, anunciou nesta terça-feira, em entrevista ao Terra Esportes TV, que o clube promete acionar a Fifa para que o Vasco seja suspenso por ter procurado a Justiça Comum no caso envolvendo a utilização irregular do zagueiro João Carlos em partida das oitavas-de-final da Copa do Brasil.

Na semana passada, o clube de São Januário conseguiu uma liminar na Justiça do Rio que garantia a realização de sua partida contra o São Paulo, pelas quartas-de-final da competição, contra o São Paulo. O CSA havia obtido uma liminar na Justiça de Alagoas pedindo o cancelamento do duelo, só que a equipe do Nordeste havia procurado a Justiça Comum por meio de uma associação.

A Fifa proíbe que os clubes entrem na Justiça. “O Vasco está sujeito a ser suspenso por dois anos de suas atividades. Vamos entrar com esse pedido na CBF e também enviaremos uma cópia para a Fifa.”

O CSA pretende também ir à Justiça Comum, mas por meio de uma associação. “Vamos até onde a lei nos faculta. Precisamos moralizar o futebol brasileiro. Esse tribunal tem que mudar para Brasília.” Na segunda, a equipe teve o seu pedido de recurso sobre a eliminação do Vasco da Copa do Brasil indeferido. “A decisão foi da Comissão Disciplinar. Agora, vamos recorrer ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).”

Os alagoanos estão montando um batalhão de advogados. Paulo Goiás, que em 2000 brigou pelo direto do Gama disputar o Brasileião, foi contratado. Euclides de Mello quer apoio do São Paulo. “O São Paulo foi muito prejudicado. Deveria agora dizer que não entra em campo enquanto tudo nào estiver solucionado.”

O Vasco reconhece que utilizou João Carlos de maneira irregular na primeira partida das oitavas-de-final do CSA, mas ao invés da eliminação da competição, acabou apenas multado.