Data: 12/10/2009
Duelo: Cruzeiro x Atlético-MG
Repórter: Ney Rubens
ANTES DO JOGO
A limpeza dos banheiros do Mineirão antes de a bola rolar é satisfatória. Os banheiros têm apenas um portão com grades e cadeados que são abertos em dias de jogos e portas, sem trancas, onde ficam os vasos sanitários. Na maioria dos banheiros masculinos existem apenas dois vasos, número insuficiente. Nos cantos ficam o mictório. Há apenas uma pia com três torneiras em cada banheiro. Saboneteira e papeleira sobre as pias até estão no lugar, mas nenhum dos acessórios tinha sabão ou papel. As lixeiras são de madeira. A maioria das paredes está pichada, faltam lâmpadas em alguns e há grades no lugar das janelas. A maioria das descargas está quebrada, mas funciona. O problema é que os vasos entopem rapidamente com o lixo jogado pelos torcedores. Eles têm a cor amarela de sujeira acumulada ao longo dos anos.
DURANTE O JOGO
No intervalo do jogo, a situação piora muito em virtude do grande número de torcedores que procuram os banheiros do Minerão. Com o espaço pequeno, muita gente urina no chão mesmo. Além disso, a maioria dos torcedores sai sem lavar a mão porque não há torneiras em número suficiente. É impossível avaliar melhor porque fica complicado até entrar devido a tanta gente. O papel higiênico acabou e o vaso sanitário está cada vez pior.
DEPOIS DO JOGO
Após o intervalo, urina e papel higiênico são vistos espalhados pelo chão. O mau cheiro é insuportável. A situação melhorou um pouco em relação ao intervalo devido ao trabalho de limpeza executado por um funcionário da Administradora dos Estádios de Minas Gerais (Ademg), que permanece nos banheiros do início ao fim das partidas. A Ademg informou que iniciou a reforma de todos os 70 banheiros do Mineirão no ano passado. Até agora seis já foram totalmente reformados e a previsão é a de que até 2012, quando o estádio terá sido totalmente revitalizado para a Copa do Mundo, todos recebam novos acessórios e equipamentos duráveis, além de pintura, azulejos e acabamento. A reforma do estádio começa no início de 2010. Ainda segundo a Ademg, o maior problema enfrentado na manutenção dos sanitários é o vandalismo.