Tumba de José, santuário para judeus religiosos, é destruída
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Imagem que ficará na memória dos judeus: destruição da tumba pelos palestinos (Reuters)
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A tumba de José, localizada em Nablus (norte da Cisjordânia), antes de ser saqueada e incendiada por uma multidão de palestinos no dia 7 de outubro de 2000, era um santuário para os judeus religiosos. Neste local, supostamente, José, um dos patricarcas da Bíblia, foi enterrado. A pequena construção, de arquitetura muçulmana, coroada por uma cúpula branca restaurada no século XIX, possuía ainda uma sinagoga e uma escola talmúdica.
Segundo a Bíblia, o filho de Jacó e Raquel foi vendido como escravo por seus irmãos e levado para o Egito, onde se transformou, depois de uma extraordinária história, em ministro do faraó. Sua suposta tumba se transformou em local de peregrinação para os colonos religiosos, assim como para os milhares de "haredim" (judeus ultraortodoxos) que visitavam o local várias vezes ao ano. Historiadores são céticos quanto ao fato de que no local estaria a tumba de José. Outra versão diz que um xeque árabe estaria enterrado no lugar.
Israel continuou ocupando o local depois de sua retirada militar de Nablus em 1995, apesar de se localizar na zona controlada pela Autoridade Palestina. O local era regularmente atacada pelos palestinos e em 1996 transformada em campo entrincheirado pelo exército israelense.
Redação Terra
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